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terça-feira, novembro 08, 2005

Chegas de bois têm relatador no Barroso...

(retirado do JN de 7-11-05)

TRADIÇÃO »»
Gravações passam na íntegra, num programa de rádio, aos sábados.
Até já há campos especiais para o efeito.


"Ora bem, já temos o boi mirandês do Jorge do Antigo no campo.... está tratado (bem alimentado) e traz os cornos bem afiados... vai liar (lutar) com o rascalho dos Padeiros, não sei o que irá dar... este tem os cornos virados para o ar e o outro para a terra...vamos lá ver, vamos lá ver...".

Com uma mão no bolso e outra num pequeno gravador para o qual fala, arrastando as palavras, Fernando Moura vai dando pequenos passos para a frente e para trás. Entretanto, o boi rascalho chega ao campo. De rompante. Mas pára a escassos metros do adversário. Fernando volta a carregar no "rec". "Eles aí estão com as cerimónias da praxe...", relata para descrever a troca de olhares entre os animais. Em volta do terreno, numa espécie de campo de futebol, de terra batida, circunscrito por barras de ferro, por questões de segurança, as pessoas que assistem começam a emitir sons com os lábios para acirrar os animais.

Alguns segundos depois... "Pronto! Já estão pegados!", diz para o gravador Fernando Moura, cravando os olhos na luta que o rascalho e o mirandês protagonizam. O público grita. Pelo rascalho, uns. Pelo mirandês, outros.

Estas são cenas de uma chega de bois, que, ontem, teve lugar em Vilar de Perdizes, em Montalegre, e Fernando Moura é o único relatador de chegas da região. Em diferido. As gravações de Fernando Moura passam, na íntegra, no programa "Espaço Público-Chegas de Bois", emitido, há cerca de três anos, em dois horários distintos, (8.30 e 19 horas), na Rádio Montalegre (RM), ao sábado.

É um sucesso de audiências e a prova do peso que estes espectáculos têm na região. "Já tivemos pessoas de Chaves que vieram cá pedir-nos cassetes com as gravações", revela um jornalista da RM.

Desporto-rei


Considerado o desporto-rei do Barroso, as chegas de agora têm muito pouco a ver com as de antigamente, quando a luta se fazia entre os chamados bois do povo e num ano inteiro havia pouco mais de quatro ou cinco. Hoje, há chegas praticamente todos os fins-de-semana, os bois pertencem a privados e até foram criados campos especiais para o efeito (os chegódromos), onde a entrada, por pessoa, custa cinco euros. Fernando Moura está em todas.

"Desde pequenino que sou apaixonado por isto!", justifica este homem de 70 anos, que, em 1995, editou um livro onde relata "as 167 chegas da sua lembrança".

Já agora, a chega entre o rascalho e o mirandês demorou três minutos e vencedor foi o rascalho. "Demorou pouco, mas foi boa!", diz Fernando Moura.

(retirado do JN de 7-11-05)

11 Comentários:

Em 08 novembro, 2005 14:53, Anonymous Anónimo disse...

Viva o Fernando Moura

 
Em 08 novembro, 2005 16:05, Anonymous Anónimo disse...

Não se pode deixar acabar as tradições de barroso.Parabens e assim mesmo.

 
Em 08 novembro, 2005 16:58, Anonymous Anónimo disse...

Apesar de apreciador das chegas de bois,estas já n são o que eram.
Agora os interesses sobrepoem-se as chegas,antes de turrarem já se conhece o desfecho da luta.
As chegas no barroso actualmente já não nenhuma tradição,mas sim uma mina de ouro para algumas pessoas(poucas9, pois só estes chegam os bois entre eles).E a tradição começou por acabar precisamente pelos intervenientes que já não originarios do nosso barroso,mas sim são importados da nossa vizinha galiza a maior parte das vezes infectados com brucelose e outras doenças.
Foram estes que destruiram a criação de gado bobino no nosso concelho,foram estes que trouxeram as doenças. E não nos podemos esquecer dos senhores veterinarios, pois estes tem uma palavra a dizer neste contexto como entidades fiscalizadoras (ou não). É preciso por travão nisto pois continuam a entrar animais clandestinos no nosso barroso e passados alguns dias já estão documentados.Como?Porque?Quem o faz?

 
Em 09 novembro, 2005 09:41, Anonymous Anónimo disse...

Agora não sera bem assim,já foi tempo de andar tudo ao molhho,agora as coisas são feitos de outros modos com mais segurança e fiscalização.As chegas seja quem for os intervinientes serão e continuarão a ser um embaixador de barroso.

 
Em 20 novembro, 2005 21:50, Anonymous Anónimo disse...

voce e louco e mentiroso.

 
Em 24 dezembro, 2005 17:06, Anonymous Anónimo disse...

viva as chegas isso e um espetaculo parabens ao fernando moura

 
Em 27 dezembro, 2005 15:34, Anonymous Anónimo disse...

tudo fizeram para k os bois do alto barroso ganhassem o campeonato, inclusivé o sr fernando moura não foi? ainda hoje falam com troça do boi campeão, mas é fodida a dor de corno....viram-se actos vergonhosos na chega de domingo, mas a bravura do solar barrosão falou mais alto.....viva o gado BArrosão

 
Em 01 abril, 2006 22:46, Anonymous Anónimo disse...

boa relator, força

 
Em 01 abril, 2006 22:51, Anonymous Anónimo disse...

eu, tambem acho que a corrupção ao redor do gado aí em montalegre continua e isso é muito mau, porque se está a por a raça barrosã em risco. Os veterinários são sobornados para documentar gado oriundo da galiza e isso toda a gnte tem conhecimento. Os jovens quando saiem das discotecas deparam-se com manadas de vacas às 4 e 5 da manhã, de onde são esses animais?

 
Em 03 maio, 2006 19:46, Anonymous Anónimo disse...

Desculpem a ousadia,mas nao resisti a deixar pela primeira vez a minha humilde opiniao sobre este assunto.A verdade é que so nao ve quem nao quer,e maior cego é o que nao quer ver!A realidade é apenas e so uma:as chegas dos nossos dias sao um apetecivel negocio para alguns, e de tradicional ja pouco se ve...Se me permitem deixava aqui uma questao para os defensores das tradiçoes barrosas:por acaso alguem me podera dizer em que ano se iniciaram os tao celebres,famosos e tradicionais "RELATOS"??É que nem mesmo o meu avô me conseguiu responder a esta questao...Fiquem bem.

 
Em 15 fevereiro, 2007 21:27, Anonymous Anónimo disse...

Excellent, love it! » » »

 

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